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Voltar Publicada em 26/02/2012 | OURO PRETO

EM OURO PRETO - Homicídio bárbaro contra Policial Civil completa 01 ano


 Polícia prende assassinos que mataram o Policial Civil

Sirlene Louzada, viúva, e os dois comparsas estão presos acusados de assassinar friamente o Policial Civil, Augusto Cesar e vendedora, Dalva Maria.

 

 O assassinato do ex-policial civil Augusto Cesar Rodrigues da Silva, que tinha 55 anos, e de Dalva Maria de Souza, 42, completou um ano neste domingo (19). Estão presos, a viúva da vítima, Sirlene Louzada, 36, Edeildo Xavier Costa e Ademir Germano Amaral, dois envolvidos que moram em Alvorada do Oeste.

 

O filho de Augusto, Jeferson André da Silva, cobra das autoridades judiciárias a inclusão do processo na pauta de julgamentos dos acusados que estão encarcerados na Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste. 

 

A Polícia Civil desvendou rapidamente a trama macabra que culminou no assassinato de Augusto Cesar. Sirlene Louzada e Ademir Germano Amaral foram presos dois dias após o crime, e confessaram detalhes de como Augusto e Dalva foram mortos a pauladas. No ato da confissão, Sirlene e Ademir imputaram a culpa da execução ao Edeildo, que chegou a fugir, mas terminou preso seis meses depois, em Cuiabá- MT.

 

O assassinato de Augusto e Dalva foram cometidos com requinte de muita crueldade. Os corpos das vítimas foram colocados dentro de um veículo de propriedade da vítima. Os assassinos soltaram o carro na ribanceira do morro do lixão (na RO-470), a seis quilômetros da cidade, e utilizaram gasolina para atear fogo nos corpos e no carro.

 

Segundo os delegados que investigaram o caso, a idéia da dupla, com apoio de Ademir Germano, era fazer parecer que Augusto e dona Dalva tinham sofrido um acidente e o veiculo pegado fogo. A polícia conseguiu capturar imagens de câmeras de segurança no posto de combustível onde Sirlene e Ademir foram comprar gasolina para incendiar o veiculo. Ela dirigia seu veículo, um Vectra de cor prata.  Isto tudo ocorreu 01 hora antes dos PM’s localizar o carro, uma picape Ford Courier, incendiando e os corpos carbonizados.

 

Segundo depoimentos de Sirlene e Ademir à época, quando eles compravam combustível Edeildo estava esperando na saída da cidade já com Augusto morto dentro da picape.

 

Sobre a morte de dona Dalva Ademir disse em entrevista após ser preso que, quando Edeildo dava as pauladas em Augusto na sala, “a doida acordou e por isso também morreu”.

 

Sirlene disse que ela e o amante decidiram matar o ex-policial para ficarem juntos; afirmou durante a coletiva que eles tinham, inclusive, comprado o vestido de noiva em numa loja de Ji-Paraná.

 

Ademir limitou-se a dizer que somente acompanhou Adeilto de Alvorada para Ouro Preto do Oeste e apenas teria assistido a tudo. Depois da prisão e da localização de Edeildo, todos sob orientação de seus advogados se calaram. 

 

Na investigação que apurou o assassinato de Augusto e dona Dalva, os delegados Cristiano Martins Mattos e Marcos Vinicius Alves e Silva Filho, da Unidade Descentralizada de Ouro Preto, destacaram a importância da pericia com emprego do reagente “Luminol”, que foi realizada na residência de Augusto e Sirlene. O luminol é utilizado pela polícia cientifica para identificar se em ambiente da cena de crimes há vestígios de sangue. A substância brilha quando entra em contato com sangue que não é visto a olho nu.

 

Os delegados disseram que substância foi aplicada em vários locais da casa, inclusive em peças de roupa e de banho que tinham sido lavadas. Foi identificado vestígio de sangue em vários locais. No local onde Augusto foi surpreendido dormindo e levou as pauladas, o luminol visualizou a silhueta da vítima e a forma em que ele estava deitado, de lado. A polícia também encontrou na casa uma garrafa ‘pet’ de 1,5 litros com uma pequena quantidade de gasolina. O inquérito foi concluído pelos delegados, os acusados estão presos e falta irem a julgamento.  

 

Edeildo Xavier Costa

Fotógrafo: EDMILSON RODRIGUES/FOLHA DE RONDÔNIA

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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