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Voltar Publicada em 11/02/2013 | PORTO VELHO

PORTO VELHO - 21 apenados do Urso Branco aproveitam Carnaval e tentam fugir; Túnel já tinha 06 metros


Pelo menos 21 presos iniciaram um plano de fuga no Presídio Urso Branco, durante o final de semana em Porto Velho. A juíza Sandra Silvestre, da Vara de Execuções Penais confirmou o caso após contato com a direção da unidade prisional e explicou que detentos teriam cavado túnel para interligar duas celas. Os agentes perceberam a movimentação e reagiram. Cinco presos ficaram feridos.

 

Agentes Penitenciários já tinham informações sobre a possibilidade de fuga no final de semana, mas que envolveria outras celas, as de número J3 e J4. Foi realizada vistoria e nada foi encontrado na madrugada, a guarita da PM conseguiu ver movimentação de detentos e atirou. Um dos criminosos foi atingido e outros três presos. Ao entrarem nas celas C3 e C4, agentes penitenciários descobriram que estavam interligadas.

 

Somente na manhã desta segunda-feira, no entanto, os detalhes começaram a ser informados: em uma das celas as barras da janela de ventilação estavam cerradas. Daí os presos saiam normalmente para escavar o túnel, localizado próximo ao local do banho de sol. Para enganar os agentes, uma “obra de arte” dos detentos. Eles “confeccionaram” parte da barra de ferro serrada com pedaços de cano e papel. Restos de tinta conseguiram colar sobre esse material. Visualmente não havia muita diferença. No Urso Branco há uma escola de artesanatos.

 

 

 Segundo dados do Sindicato dos Agentes Penitenciários, no Urso Branco existem atualmente 641 presos e apenas 13 agentes de plantão para cuidá-los.

 

O pedaço cerrado da cela seria utilizada como “gancho” para ser jogado sobre o muro e completar a fuga. De acordo com um dos detentos, em mais um dia eles conseguiriam acabar o “serviço”.

 

 

O TÚNEL


Um metro e sessenta centímetros por seis metros. Era esse o tamanho do túnel que detentos do Presídio Urso Branco conseguiram cavar desde a última quinta-feira até a madrugada de domingo, quando foi descoberto. Segundo apurações iniciais, a escavação foi realizada por 21 presos do pavilhão, celas 3 e 4. O material metálico utilizado ainda não foi divulgado, mas há informações contraditórias sobre a arma utilizada para acabar o “trabalho”. Segundo a Secretaria de Justiça, agentes penitenciários utilizaram balas de borracha, que atingiram cinco detentos e um deles no tórax, atingiu o preso José Roberto Monteiro. Já o Conselho Penitenciário afirma que foi utilizada arma de fogo. O preso corre risco.

 

Fonte: rondoniagora

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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