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Voltar Publicada em 16/02/2014 | GERAL

Mais Médicos gera queda de 15 a 20% no atendimento ambulatorial, relata diretor de hospital municipal


A chegada de 19 profissionais do programa Mais Médicos na cidade de Ji-Paraná, em Rondônia, desafogou o Hospital Municipal. Segundo município mais populoso do estado com aproximadamente 130 mil habitantes, atrás apenas da capital Porto Velho, o hospital da cidade teve redução significativa no atendimento ambulatorial, segundo o diretor da unidade, Antelmo de Souza Ferreira.

“Deu uma queda de 15 a 20% no atendimento ambulatorial, que são os casos menos graves. Com a atenção básica funcionando, o hospital está bem tranquilo na clínica médica, pediatria e geriatria”, relata o diretor do Hospital Municipal de Ji-Paraná. Ele afirmou que no começo de 2013 houve um grande tumulto no hospital da cidade, principalmente por causa dos casos de dengue. “Esse ano foi muito tranquilo. O trabalho de prevenção e o Mais Médicos nos postos de saúde fez com que desafogássemos os nossos atendimentos”, completa Antelmo.

Uma das 11 Unidades Básicas de Saúde (UBS) que receberam os médicos do programa foi a UBS 2 de abril, no bairro Jardins dos Imigrantes, zona periférica da cidade. A diretora Carolina da Cruz confirma a melhora no fluxo da unidade com a chegada dos profissionais do Mais Médicos. “Mudou bastante e ajudou. Como a gente tem um fluxo muito grande deu uma aliviada. Foi muito bom. O pessoal gosta bastante dos dois”, acrescenta Carolina sobre os dois profissionais do programa que atuam na UBS.

Com pressão alta e histórico de problema cardíaco na família, Maria Alvina Braga, de 60 anos, relata que o remédio que o médico do programa lhe passou baixou e estabilizou sua pressão. “Ele é muito atencioso, pergunta tudo, sobre histórico de doença na família, e anota tudo na nossa ficha. Passou vários exames, conversou comigo e deu até umas broncas por conta da minha alimentação”, comenta Maria Alvina.

O médico que atendeu a moradora é o brasileiro Edson Janella, de 56 anos. Formado na Universidade Federal de Rondônia (UFRO), queria fazer a residência médica em atenção básica em Saúde da Família. Quando ficou sabendo do programa Mais Médicos, que é voltado para a atenção básica, fez a inscrição. “Dr. Edson examina a pessoa toda, pede para a pessoa deitar na maca para examinar. É um atendimento diferenciado, ele conversa com a pessoa. A consulta dele demora em torno de 20 a 40 minutos”, explica Carolina, diretora da UBS.

Edson Janella explica a importância da atenção básica para desafogar os hospitais. “Uma boa atenção básica, funcionando, esvazia o hospital, que passa a atender os casos já diagnosticados pela atenção básica. Isso barateia e esvazia o sistema de mais complexidade, como os hospitais e UPAs, e beneficia o paciente, que tem o melhor tratamento para o seu caso”, comenta o profissional.

“A ausência de profissional médico generalista na atenção básica gerou na comunidade uma cultura das pessoas procurarem diretamente o médico especialista. E se a pessoa for atendida primeiro pelo generalista, ele encaminha para o especialista apenas o que realmente precisa. Isso esvazia a fila de espera do especialista e assim o especialista atende melhor e mais rapidamente quem realmente precisa daquele atendimento especializado”, argumenta Dr. Edson.


 

 

Fonte: Lucas Pordeus Leon / Blog da Saúde 

 

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