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Voltar Publicada em 26/01/2015 | GERAL

LONGEVO - Árbitro mais antigo de Ji-Paraná promete apitar até 75 anos


A Copa das Torcidas em Ji-Paraná tem reunido grandes amantes de futebol. E um deles tem 57 anos. É Dogeval Locio de Barros Filho. Ele é agente de saúde de segunda a sexta-feira. No trabalho, a preocupação é que os moradores do município tenham a melhor saúde. Mas, aos finais de semana o tempo é dedicado ao futebol. Só tem um porém. Ele não está representando nenhum clube. A paixão dele é outra: a arbitragem. 

 

Devidamente uniformizado, com apito da mão e os cartões no bolso, Dogeval ainda tem muito pique e sobra experiência. Afinal, ele é o árbitro mais antigo em atividade de Ji-Paraná. E por causa disso, ele passa todos os finais de semana correndo dentro das quatro linhas do gramado, mas sem tocar na bola. Responsável por manter a "saúde" da partida, ele conta que a arbitragem surgiu do nada, quando ainda morava no Mato Grosso. Sua primeira experiência com o futebol foi sendo goleiro e, segundo ele, não deixou o gol por ser ruim não.

 

- Meu time da época ganhou 59 troféus. Pouco antes de me tornar árbitro, fui o goleiro menos vazado de uma competição - lembra.

Árbitro de Ji-Paraná diz que irá apitar até os 75 anos de idade (Foto: Pâmela Fernandes)Árbitro de Ji-Paraná diz que irá apitar até os 75 anos de idade (Foto: Pâmela Fernandes)

Mas aí veio a oportunidade de jogar pelo outro lado. E não era pelo time adversário. Ele foi convidado a apitar um jogo e, por sempre opinar sobre as regras do jogo, enquanto atuava como goleiro, percebeu a chance e aceitou o desafio. 

 

- Até então, eu só tinha apitado jogos amistosos. Quando eu fui jogar em um campeonato e questionei os árbitros, eles me perguntaram por que eu questionava tanto e acabaram me convidando para apitar um jogo – conta.

 

A arbitragem foi uma escolha, e uma escolha de sucesso, segundo Barros. A primeira partida que atuou como árbitro foi em 1979, ainda no Mato Grosso. Chegou em Rondônia, na década de 1980 e foi um dos fundadores, e o primeiro presidente, da Associação Ji-paranaense de Árbitros (Ajar) em 1994, onde permanece filiado até hoje. 

 

- Apitei este primeiro jogo e parece que entrou na corrente sanguínea. Depois disto, nunca mais deixei a arbitragem – conta.

Passar os finais de semana envolvido com futebol pode ser problema para muitos apaixonados pelo esporte, mas Barros afirma que não sofre isto não. Segundo ele, a esposa e os seis filhos sempre deram muito apoio.

 

- Minha família é muito presente. Eu nunca saio de casa sem minha esposa. A única coisa que ela não está comigo é correndo na beira do campo – brinca.

 

Em maio ele completa 58 anos de idade, e há 20 anos na Ajarb, garante ainda não pensa em pendurar as chuteiras, ou melhor, abandonar o apito. Já ganhou medalhas e troféus e, segundo ele, ainda tem muito tempo para continuar. Sua meta é permanecer com pique, nos campos de futebol, até os 75 anos de idade.  

 

- Este é meu hobby e eu faço com muito prazer, com dedicação. Eu sou apaixonado por arbitragem enquanto eu aguentar, vou continuar - finaliza.

Fonte: G1ro

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