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Voltar Publicada em 29/06/2015 | PORTO VELHO

Em Rondônia, Operação "Último Comando" desarticula quadrilhas em presídios


Polícia Civil de Rondônia divulgou na manhã desta segunda-feira (29) o andamento da Operação Último Comando, que já deteve 98 pessoas em Porto Velho e municípios do estado. Determinada no início do ano, a ação revelou a existência de uma suposta quadrilha dentro de presídios do estado que comandava a execução de crimes. O objetivo da operação é evitar que o sistema prisional se torne um "quartel general", de onde saem as ordens para os criminosos ainda livres.

Investigações integradas da Secretaria de Segurança e Defesa da Cidadania (Sesdec), Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Receita Federal, e Inteligência do Exército e Aeronáutica identificaram um grupo organizado que comandava ações de dentro das penitenciárias. As apurações tiveram início há quatro meses.

Todos que participavam das ações foram identificados e as ações para desarticular a suposta quadrilha são realizadas na capital, Ariquemes, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e Vilhena. No total, são 116 mandados de prisão, busca e apreensão, dentro e fora do sistema prisional. Até agora, 98 foram cumpridos, de pessoas já presas.


"Com as prisões, desarticulamos a organização de certa forma e evitamos que os sistemas prisionais se tornem quartéis generais de onde saem ordens para execução de crimes", destacou o diretor-geral da Polícia Civil, Pedro Mancebo.


Durante três meses de investigações, em Porto Velho, foram 33 pessoas presas em flagrante, apreendidas seis armas, um colete balístico, três veículos, uma motocicleta, 1,5 quilo de cocaína, um rádio comunicador, balanças de precisão, 56 quilos de maconha, além de instrumentos utilizados para roubo a agências bancárias.


Também na capital, foram 23 buscas dentro das celas da Casa de Detenção Doutor José Mário Alves da Silva, o Urso Branco, 10 buscas nas celas da Penitenciária Estadual Edvan Mariano Rosendo, o Urso Panda, quatro buscas na Penitenciária de Médio Porte, o Pandinha, e duas buscas nas celas da Penitenciária Estadual Ênio Pinheiro, além de buscas na Colônia Agrícola Penal, onde foram apreendidos celulares.


O restante dos mandados de prisão já cumpridos foram realizados em cidades do interior. Dos 116 mandados, 98 estão voltadas a pessoas já presas. E, com a comprovação dos novos crimes, os suspeitos são novamente autuados e têm suas penas ampliadas, de acordo com cada delitos.


Além das prisões, foram realizadas apreensões de drogas e celulares, recuperação de veículos, apreensão de armas, inclusive uma metralhadora, além de flagrantes de ameaças a policiais e agentes penitenciários.


Ainda resta o cumprimento de 18 mandados de prisão: 11 em Porto Velho e sete em outros municípios.

 

 

Quadrilha


De acordo com a Polícia Civil, uma das características do grupo era a pluralidade de ações, mas o tráfico de drogas é o principal crime cometido. Dentro do grupo, existe a distribuição de tarefas, com a participação de pessoas de dentro e fora dos presídios.


"Alguns outros crimes foram evitados, como ataques a unidades policiais, incêndio a ônibus. Houve uma ação preventiva, também por rastreamento de telefone, entre outros tipos de acompanhamento", explicou Mancebo.


Segundo o núcleo da operação, as investigações devem ser concluídas em 30 dias. A Sesdec, junto à Polícia Civil e Polícia Militar, colocou 27 equipes nas ruas, com 80 policiais civis e 60 policiais do Centro de Operações Especiais (COE), para auxiliar nas ações dentro dos presídios.

"Nossa obrigação é identificá-los e responsabilizá-los pelas ações que eles vêm praticando, inclusive de dentro dos presídios", finalizou Pedro, que acredita ser possível desarticular o crime organizado em Rondônia.

Fonte: g1.com

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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