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Voltar Publicada em 20/10/2015 | PORTO VELHO

Porto Velho – Detentos promovem rebelião no presídio Urso Branco - ACOMPANHE


Dois apenados do Presídio José Mario Alves, Urso Branco, foram socorridos na manhã desta segunda - feira (19), para o pronto socorro do hospital João Paulo II em Porto Velho, por uma equipe de agentes penitenciários.

 

Os apenados apresentam várias lesões pelo corpo, ainda não confirmados se foram causados por arma de fogo ou armas artesanais. O clima na unidade prisional está tenso desde a noite de ontem (17), quando um grupo de apenados iniciou um motim, após o horário de visitas. Informações colhidas no local dão conta que 38 pessoas, visitantes estão no interior do presídio.

 

 

 

 


 

 


Equipes da COE (Companhia de Operações Especiais) estão em descolamento para o presídio José Mario Alves, Urso Branco em Porto Velho, onde vão tentar negociar a liberdade de 38 pessoas, que estão no interior da unidade prisional desde o final da tarde de domingo (18), após o termino da visita.

 

Informações extraoficiais afirmam que integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do CV (Comando Vermelho), que antes eram rivais, se uniram e estão no comando do motim. Os presos querem a saída do diretor da unidade prisional. Há indícios de que várias celas foram interligadas, quando tiveram as paredes quebradas. O clima na cadeia publica é de tensão.

 

 

 


 

 


Um grupo composto por pelo menos 30 apenados escalaram a caixa d’água do presídio José Mario Alves, Urso Branco, em Porto Velho, na manhã desta segunda-feira (19), onde na oportunidade trocaram as bandeiras com iniciais do PCC e CV e colocaram uma nova bandeira com as seguintes iniciais PJL que tem o significado de Paz, Justiça e Liberdade.

 

A atitude dos apenados foi aplaudida por dezenas de pessoas, familiares, que estão em frente da unidade prisional aguardando informações. Os apenados mandaram recado a todos os órgãos de imprensa, dizendo que não estão mantendo ninguém refém e que as pessoas permaneceram lá, após a visita por vontade própria.

 

Os familiares que estão no interior do presídio estão apoiando o movimento que pede a saída do atual diretor da unidade, que segundo eles humilha as visitas durante revista.

 

O movimento dos presos teve início no final da tarde de domingo (18), quando um grupo de visitantes, todos familiares permaneceram no interior da cadeia pública.

 

 

 


 

 


Um grupo composto por pelo menos 20 mulheres fechou na manhã desta segunda feira (19), um trecho da Estrada da Penal na altura do km 07 em Porto Velho, em apoio ao motim que esta sendo realizado por apenados no presídio José Mário Alves, Urso Branco.

 

As mulheres bloquearam a via usando pedaços de madeiras e entulhos, impedindo totalmente a passagem dos veículos. Equipes da Polícia Militar foram acionadas e estão indo para o local negociar com as esposas.

 

 

 


 

 

 

Um confronto entre um grupo de familiares de detentos do presídio Urso Branco, que estão rebelados desde a tarde de domingo (18), aumentou ainda mais o clima de tensão na cadeia. Uma viatura da escolta do presídio tentou furar o bloqueio na estrada feito pelos familiares e houve confronto.

 

Com pedaços de madeira, tijolos e usando até suas próprias motocicletas, os familiares tentaram evitar que a viatura ultrapasse a barricada. Os agentes alegavam que havia um detento ferido na viatura e que ele seria levado para o atendimento hospitalar. Os familiares cercaram o veículo mas recuaram depois que os agentes desceram de arma em punho.

 

Outro grupo de agentes que estava na guarita do presídio, efetuou disparos para o alto e a multidão se dispersou. Em seguida, o grupo tentou invadir o presídio pela porta principal e novamente foi contido pelos agentes que efetuaram novos disparos para cima e apontaram as armas na direção dos invasores. Uma mulher ficou ferida ao ser atingida por uma cadeira arremessada por um agente. O clima é muito tenso no local.

 


 


 

 


 

 

 

Por volta de 12h15, desta segunda (19), dois micro-ônibus e várias viaturas da Companhia de Operações Especiais (CEO) chegaram ao presídio Urso Branco para retomar a ordem na parte interna da cadeia.

 

Logo na entrada do presídio, os policiais retiraram a barricada colocada pelos familiares dos detentos que gritavam desesperadamente ao constatarem a chegada do reforço policial. Lá dentro, mesmo ao avistarem a chegada da COE, os presos não recuaram e continuaram ocupando as duas caixas d’água. Com a chegada do reforço policial aumenta agora a expectativa do confronto entre os detentos e os policiais.

 

 

 

 


 

 

 

Das trinta e oito pessoas mantidas por detentos que promovem desde ontem uma rebelião no presídio Urso Branco, apenas uma foi liberada pelos reeducandos. No início da tarde desta segunda feira (19), uma mulher que passava mal foi liberada para receber atendimento médico. Ela foi levada por familiares para uma unidade de saúde.

 

Aos parentes, a mulher disse que o clima dentro do presídio é tenso e que ficou ainda mais complicada com a chegada da Companhia de Operações Especiais.

 

A Secretaria de Justiça, por sua vez, nega que existam reféns. Segundo a assessoria, as pessoas que estão dentro do presídio na companhia dos detentos decidiram permanecer por livre e espontânea vontade. O advogado do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Gabriel Tomasete, que participou de uma reunião na parte interna do complexo penitenciário, confirmou o clima de tensão dentro da cadeia.

 

 

 

 


 

 


O coronel Enedy Dias, da Polícia Militar de Rondônia, fez um pronunciamento oficial a respeito da rebelião no presídio José Mario Alves, o Urso Branco e disse que tudo caminha para o fim do movimento.

 

Oficial veio na parte externa do presídio para conversar com os familiares dos detentos e afirmar que as Forças da Segurança Pública estão negociando com detentos e duas esposas para que a rebelião seja encerrada. O coronel falou que a comissão dos presos apresentou as reivindicações que estão sendo analisadas pela cúpula da segurança. Ele ainda afirmou que dois deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e o defensor geral do estado acompanham as negociações. Enedy Dias negou que houvesse qualquer pessoa ferida com gravidade em virtude da rebelião e disse ainda que a presença da COE na cadeia foi um pedido da maioria dos detentos.

 

"Estamos negociando com a comissão dos detentos e até o final do dia tenho certeza que esse movimento vai acabar. Nenhum preso ou parente de preso foi ou está ferido com gravidade. Reitero que neste momento a situação é de calmaria do lado de dentro do presídio e que tudo está sob controle", garantiu o oficial.

 

 

 

 


 

 

 

Do alto da caixa d’água, que ocupam desde a manhã desta segunda feira (19), detentos do presídio José Mário Alves da Silva, o Urso Branco, afirmaram que o motim dentro do presídio não acabou. Eles usaram um pedaço de madeira onde escreveram uma mensagem dizendo que a comissão de negociação da Segurança Pública não aceitou suas reivindicações, dentre elas a exoneração da diretoria do presídio, e ainda afirmam que estão sendo ameaçados de morte.

 

O movimento, que parecia está caminhando para o final, dá sinais de que vai entrar pela noite. Horas antes da mensagem dos detentos, uma representante da pastoral das famílias carcerárias havia dito que a rebelião estava encerrada, informação negada pelos detentos por meio do cartaz apresentado.

 

Dentro do presídio estão mais de cinqüenta policiais da Companhia de Operações Especiais (COE), que aguarda ordem superior para entrar em ação. O comando da segurança pública que negocia com os detentos solicitou a remessa de dez extintores de incêndio e o clima voltou a ficar tenso na casa de detenção.

 

 

 


 

 

 

No início da noite (19), o presidente da Comissão dos Direitos Humanos da OAB/RO, Rodolfo Jacarandá, confirmou que durante a reunião entre a cúpula da segurança pública, com a presença do juiz da Vara de Execuções Penais, do Ministério Público e uma comissão formada por detentos e familiares, definiu a saída imediata do diretor do presídio Urso Branco, Célio Luiz de Lima. Jacarandá ainda confirmou que a tropa da COE está concentrada dentro do presídio aguardando ordem superior para conduzir os detentos ás celas.

 

 


 

 

 

O grupo de apenados do presídio José Mário Alves, Urso Branco, no início desta noite atearam fogo em alguns panos, para acenar a familiares e manter vivo o movimento que teve início na noite de domingo (18).

 

Durante a ação, os apenados gritavam palavras de ordem como " fora diretor " e diziam que escrevam com medo de morrer, de covardia.

 

Neste momento, os apenados desceram da caixa d'agua e a reunião para um possível acordo continua entre a direção da unidade, representantes dos apenados e dos direitos humanos.

 

Familiares continuam acampados em frente à unidade prisional - Aguardando informações...

 

Fonte: Vip Notícias

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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