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Voltar Publicada em 06/03/2016 | GERAL

Crise da carne afeta a pecuária de Rondônia - LEIA


GADOÚltima reunião realizada na sede da Fiero em Porto Velho, enfureceu ainda mais os pecuaristas.

Desde Julho de 2015 quando caiu de R$139,00 para R$120,00 o preço do boi de engorda, os pecuaristas tiveram prejuízos e perdas com a venda do bovino. Daí por diante, a relação com os frigoríficos do estado passou a dificultar as negociações em virtude da queda e desvalorização do preço.

 

Embasem a tomada e decisão, montaram um grupo formado por representantes das partes, entidades e autoridades para apurar e investigar a acusação contra os frigoríficos. Para tanto, houve várias reuniões para questionar, onde no último encontro que foi realizado no mês de fevereiro, sem menor despeito, nenhum membro dos frigoríficos compareceu, enviando representantes sem nenhuma autoridade para discutir o principal tema da pauta. Ao término da reunião a classe pecuarista mostrou-se ainda mais indignada pelo desfecho do debate.

 

Aos olhos dos pecuaristas os frigoríficos estão fazendo ‘cartel de mercado’ – um acordo de cooperação entre empresas que buscam manter entre elas a cota de produção do mercado, determinando os preços e limitando a concorrência -, mediante a crise e queda do preço, representantes dos produtores, indústrias, entidades rurais e autoridades estaduais continuarão se reunindo, onde discutirão premissas e elementos que destaca o ato.

“Acredito que na próxima reunião quando serão levantados novos instrumentos, ampliarão seus horizontes de observação e desenvolverão pensamentos otimistas para chegarem a um denominador comum e a persistência deverá trazer bons resultados para os pares envolvidos”, diz a economista Nayara Fernanda.

 

“vejo, que uma CPI neste momento seria algo positivo para sancionamento de dúvidas e perseguições. Ao mesmo tempo dará otimismo a classe pecuarista e motivarão no desencadeamento da crise”, acrescenta a economista.

A crise da carne em Rondônia coloca o estado em desconforto, isso não implicá somente entre as classes, como também em toda conjuntura econômica do estado, provocando mais recessões, desempregos, perdas de empresas e prejuízos.

 

De fato, a crise da carne é problema que afronta a classe pecuarista, onde houve-se a queda dos preços para venda do bovino nos frigoríficos, porém os preços aumentaram para a comercialização e consumidor final, o que levou pecuaristas a acreditar na hipóteses de cartel de mercado.

 

 

HISTÓRICO

 

Em dezembro de 2015, foi realizada uma reunião, onde foi apresentado aos presentes, o mercado do boi em Rondônia. A tabela demonstrada pelo economista Francisco Aroldo, evidencio a desvalorização do preço da arroba do bovino em Rondônia diante dos demais estados do Brasil.

ESTADO

Á VISTA (R$)

PARA 30 DIAS (R$)
SÃO PAULO 146,25 147,75
MINAS GERAIS 141,25 143,50
MT 127,00 129,00
MS 132,33 134,33
RO 120,00 122,00

 Fonte: economista Francisco Aroldo

Ao comparar os preços entre São Paulo e Rondônia, o diferencial de base chegou a dezembro de 2015 ao patamar dos 21,10%.

ECONOMIA- GRAFICO

Histórico Preço Arroba boi gordo à vista (SP x RO)

Ainda, segundo o economista, a diferença entre o preço da arroba do boi em SP (R$152,42) e a praticada em RO (R$121,00) gerou um spread de R$ 31,42 chamando a atenção de todos para a perda de receitas que pode ser determinada pela média de R$ 16,18 por arroba.

 

Em janeiro de 2016, o movimento ficou marcado com o tema ‘grito da pecuária’ realizado entre os proprietários e produtores rurais de Rondônia, as reuniões ocorreram em Cacoal, Ji-paraná, Jaru, Ariquemes e Porto Velho.

 

O movimento destacou a cadeia produtiva da carne bovina no Brasil, onde foi abatidos em 2015 mais de 42,30 milhões de cabeças, movimentando mais de 185 bilhões de reais em 2015, gerando empregos para 6,8 milhões de trabalhadores. Somente em Rondônia, o agronegócio é responsável por mais de 20,5% do PIB e a agropecuária gerou aproximadamente R$ 7 Bilhões.

 

Também, foi apresentado indicação de soluções de curto e médio prazo e será a pauta e destaque da próxima reunião no dia 08 de março. A luta da classe pecuarista é chegar a um acordo com os frigoríficos retomando os preços de $137,00 reais, como indica a tabela abaixo.

 

 

Demandas de responsabilidade dos frigoríficos instalados em Rondônia.

1 – Restabelecer de imediato os valores médios, pagos pela @ do boi (R$ 137,38) e @ da vaca (R$ 128,00) tendo como parâmetro os preços médios de referencia do mês de julho de 2015;
2 – Realizar os abates de acordo com as capacidades instaladas e os incentivos fiscais recebidos.
3 – Apoiar federação e as associações de produtores quanto à melhoria da cadeia produtiva do boi (qualidade, produção, cruzamentos, e melhoria do padrão genético);
4 – Habilitação dos frigoríficos para comercialização junto a comunidade europeia (programa de rastreabilidade – SISBOV);
5 – Fixação do preço mínimo da @ do boi no estado de Rondônia pela tabela CEPEA não inferior a 5% do spread (diferença) entre RO/SP a serem pagos pelos frigoríficos;
6 – Autorizar a instalação da balança do produtor na linha de abate.

Indicação de soluções de curto e médio prazo

Fonte: FIERO

Dados: Economista Francisco Aroldo

Texto: Economista Nayara Fernanda

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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