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Voltar Publicada em 18/03/2016 | GERAL

Acir Gurgacz participa da posse de Lula como ministro na primeira fila


 

 

O senador rondoniense Acir Gurgacz (PDT), relator das pedaladas fiscais de Dilma Rousseff em 2014 e que pediu a aprovação das contas da presidente, participou na primeira fila da posse do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil, na manhã desta quinta-feira (17). Acir é líder do partido no Senado e participa da base aliada da presidente da República.

Acir participou da cerimônia ao lado da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) citada nas delações premiadas do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e recentemente, na colaboração do senador Delcídio do Amaral (sem partido), onde teria recebido recursos ilegais de campanha, fruto dos desvios de dinheiro da Petrobras, que estão sendo investigados pela Operação Lava Jato.

A reação dos internautas foi imediata, logo após Acir aparecer em diversas imagens da transmissão ao vivo da posse do ex-presidente Lula, acusado de envolvimento em diversos esquemas de desvio de recursos públicos e de obstrução da Justiça para investigar tais ilegalidades. “Olha só quem está representando Rondônia ao lado da ladra Gleisi, o senador Acir, que já já vem pedir voto de cara lavada”, criticou George Patta.

 

 

Devedor

Em fevereiro do ano passado, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou denúncia do Ministério Público e abriu uma ação penal contra o senador Acir Gurgacz (PDT), que se tornou réu sob acusação de estelionato e crimes contra o sistema financeiro. Se condenado, ele pode perder o mandato e pegar até 17 anos de prisão e multa.

Segundo a acusação, em 2002, quando era diretor da empresa de ônibus União Cascavel/Eucatur no Amazonas e em Rondônia, Gurgacz pediu financiamento de R$ 1,5 milhão ao Banco da Amazônia (BASA). O Ministério Público, no entanto, aponta fraude para obter o empréstimo e uso dinheiro para compra de combustível, finalidade diferente do previsto em contrato.

Além disso, a denúncia aponta que o senador teria usado documento falso para comprovar a suposta aquisição de sete ônibus novos, por R$ 290 mil cada. A perícia apontou que os veículos tinham mais de dez anos de uso, custaram R$ 12 mil cada um e receberam carrocerias novas.

O senador nega ter cometido qualquer ilegalidade e enfatizou que a acusação não se relaciona a recursos públicos, mas a uma questão empresarial de empréstimo junto a um banco. “Eu figuro como avalista deste empréstimo com o banco. O MP diz que o dinheiro foi gasto com compra de óleo diesel, mas a empresa entende que está tudo certo e dentro da legalidade, porque o combustível conta como capital de giro. Não vejo nenhuma dificuldade em comprovar regularidade do empréstimo”, afirmou.

Relator do caso no STF, o ministro Teori Zavascki considerou haver obtenção de vantagem indevida, com indução de uma instituição financeira a erro. Zavascki apontou que houve apresentação de notas fiscais, faturas, recibos, certificados e registros de ônibus falsos. “A materialidade e os indícios de autoria - elementos básicos para o recebimento da denúncia - encontram-se presentes”, afirmou. Ele foi seguido pelos ministros Gilmar Mendes e Cármen Lúcia, em decisão unânime.

Durante a sessão, Teori chamou a atenção do advogado de Gurgacz, Thiago Machado de Carvalho, que pediu mais tempo para analisar o processo, pois pegou o caso na semana passada. O relator negou o pedido, alegando que havia risco de prescrição, quando a demora entre o fato e o recebimento da denúncia elimina a possibilidade de punição.

Fonte: Rondoniavip

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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