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Voltar Publicada em 04/04/2016 | GERAL

Morre advogada Abqueila Raupp vítima de feminicídio causado pelo próprio marido Policial Federal


Morreu nesta sexta feira (01), a advogada Abqueila Raupp, 35 anos, após ter ficado mais de 04 meses internada em uma UTI respirando com ajuda de aparelhos em Varginha – MG. Abqueila era casada com um policial federal, Altino Ramalho Braga Júnior, 48 anos, atualmente aposentado, que é apontado pela polícia como sendo a pessoa que induzia a esposa ao suicídio, obrigando-a a tomar fortes medicamentos antidepressivos.

 

A história dos dois começou em Rondônia, onde eles se conheceram na cidade de Ji-Paraná. Lá, Júnior trabalhava na delegacia da PF (Polícia Federal) e Abqueila estudava direito. De acordo com a mãe da vítima, aos poucos, ela foi descobrindo que o marido era muito ciumento e desde então, começou a sofrer agressões que chegavam a deixar visíveis hematomas, entre eles, coronhadas de revólver na cabeça e socos no rosto.

 

Para evitar que a esposa mantivesse contato com os familiares, o policial federal pediu transferência para delegacia de Varginha – MG, que fica localizada a aproximadamente 3.000 km de Ji-Paraná – RO.

 

A situação ficou pior a parti de novembro de 2015, quando Altino Ramalho Braga Júnior começou a suspeitar que estava sendo traído e passou a ameaçar um amigo de Abqueila de morte, alegando que ele era o pivô do termino de seu casamento.

 

Abqueila conseguiu enviar a mensagem para sua mãe, que residia em Porto Velho – RO, com um pedido de socorro alegando que não suportava a situação em que estava vivendo. Quando a mãe da advogada chegou em Varginha, encontrou sua filha totalmente dopada com uma arma em cima de uma mesa, como se estivesse tentando suicídio. A mãe encaminhou a filha em estado gravíssimo por ter ingerido uma alta dose de insulina.

 

Mesmo dopada, Abqueila falou na frente de sua mãe por duas vezes, “Está contente Júnior, por ter acabado com a minha vida”. O policial federal aposentado foi preso preventivamente três meses após a esposa ter dado entrada no hospital e além de responder por feminicídio, ele possui outros processos em aberto e também é investigado por desvio de conduta na polícia federal.

 

Abqueila não resistiu a faleceu nesta sexta feira (01), após ter passado mais de 04 meses lutando pela vida em uma UTI em Varginha – MG. O corpo da advogada foi traslado para Rondônia e está sendo velado na Câmara de Vereadores do município de Cacoal – RO.

 

 

 


 

Matéria: Vip Notícias

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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