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Voltar Publicada em 17/05/2016 | OURO PRETO

Polícia de OPO procura vaqueiro que abusava de uma criança desde os 8 anos


A Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste está à procura do vaqueiro Jonis Rivel de Oliveira, 39 anos, mais conhecido pela alcunha de “Gazão”, que trabalha numa fazenda na Linha 211, teve a sua prisão decretada por estupro de vulnerável, sob a acusação de ele ter abusado sexualmente de uma enteada que está com 10 anos de idade, mas começou a ser submetida aos atos bestiais do pedófilo desde quando tinha 8 anos. O caso aconteceu no Bairro Jardim Aeroporto.   

 

Em depoimento as autoridades policiais, a menina deu detalhes do abuso que sofreu contando que seu padrasto a bolinava, chupava as partes íntimas de seu corpo, esfregava o pênis entre as pernas dela e a obrigava a praticar sexo oral nele. Assim que a mãe, uma comerciária de 32 anos, tomou conhecimento dos fatos e levou a menina na Delegacia para prestar depoimento, na tarde do dia 2 de maio, Jonis Rivel evadiu-se de Ouro Preto e se encontra foragido.

 

A vítima revelou em depoimento detalhes de como o “tio” Gazão que conviveu por 6 anos com mãe dela a seduziu, e passou a frequentar seu quarto a partir do dia que a mãe mudou o horário de trabalho e tinha que sair de casa às 6 horas da manhã deixando a filha então com 9 anos e outra menina de 6, aos cuidados do padrasto. Jonis entrava para o quarto da menina, iniciava seus atos libidinosos, e a julgar pelo depoimento da vítima era questão de tempo para o pedófilo iniciar abuso sexual com penetração. Ele só não o fez porque a menina é muito pequena, e tem o corpo franzino.

 

Segundo revelações da mãe, no dia 29 de abril a filha a chamou e disse que sempre estava com vontade de vomitar, e diante do prolongado sofrimento pelos abusos sofridos, ela falou na frente do padrasto que precisava contar algo. “Mãe, eu preciso contar uma coisa para a senhora porque eu não aguento mais: eu e meu tio Gazão estamos tendo um lance”, revelou a criança. A mulher ficou atônita com a declaração da filha e se dirigiu ao seu amasio para perguntar se era verdade o que a menina havia dito, e ele descaradamente respondeu que o máximo que tinha feito foi dar um beijo na boca da criança.   

 

As declarações da menina deixam claro que ela sofreu muito nas mãos do padrasto pedófilo, que a intimidava exigindo sigilo sobre as perversões que ele praticava sob ameaça de bater nela e matar a sua mãe. A menina está recebendo o acompanhamento de uma psicóloga, mas os momentos terríveis que passou para satisfazer os desejos do padrasto pedófilo poderão ter efeitos devastadores e causar sequelas a curto e a longo prazo.  

 

O delegado Roberto dos Santos da Silva, que pediu a prisão do pedófilo, disse que Jonis repassou para a mãe detalhes dos abusos, admitiu inicialmente pra ela que teria dado apenas um beijo na boca criança, mas a investigação confirmou que ele praticou atos libidinosos diversos e gravíssimos, por isso a sua prisão foi decretada pelo juiz Haruo Mizusaki.

 

O delegado responsável pelo Inquérito disse que quando a menina foi levada à Delegacia pela primeira vez para contar detalhes dos abusos sofridos ele percebeu sentimento de aflição, angustia medo e insegurança demonstrados pela criança que era abusada pelo padrasto. “Ela aparentava estar com muito medo, queria sair de Ouro Preto e pediu inclusive para ficar na casa do pai biológico, que mora em outra cidade. Ela já tinha passado por tudo aquilo, e não merecia passar por aquele terror também”, lamenta o delegado.

 

Roberto dos Santos solicitou que quem souber do paradeiro de Jonis Rivel Oliveira, ou “Gazão”, comunique na Delegacia de Ouro Preto pelo telefone 3461-2355 ou na Delegacia ou quartel da PM mais próximo. “Tem um mandato de prisão contra ele, encontra-se foragido e o que nós temos aqui é mais um estupro de vulnerável”.   

 

 

 

Texto: Edmilson Rodrigues

 

Fonte: Correiocentral.com.br

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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