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Voltar Publicada em 11/10/2016 | VILHENA

Vilhena - Suspeitos são presos e dão versões diferentes sobre morte de servidor


O desfecho da morte do servidor público Caio de Melo Xavier, de 57 anos, começa a ganhar personagens e versões. Caio foi encontrado na tarde desta segunda-feira (10), após ficar mais de 48 horas desaparecido, em Vilhena - RO.

 

Seu corpo tinha sido desovado e carbonizado para não levantar provas. Porém, os suspeitos deixaram rastros, ao guardar o veículo na casa de um amigo. Caio era servidor do tribunal de contas da união e desapareceu na noite de sábado (08). A polícia narrou no Boletim de Ocorrência como chegou até a prisão dos suspeitos.

 

Através do carro da vítima, um Corolla, placa OHO-1976, que estava na casa de um amigo da suspeita, a polícia chegou até Carla Thaís dos Santos Vicente, de 20 anos. A jovem havia deixado o veiculo no local após o crime. No domingo, a suspeita ainda teria ido na companhia de outras pessoas até a chácara do Raimundo comemorar o “presente” que Caio, com quem tinha dormido no sábado, havia lhe dado (o carro).

 

Na versão de Carla, ela teria dormido no sábado para domingo na casa de Caio, onde ambos consumiram bebidas alcoólicas e que pela manhã, às 6h00, ligou para o cunhado, também suspeito,  Ivanildo Paulo de Souza, que completa 20 anos no próximo dia 17, para que fosse buscá-la. Quando Ivanildo chegou, Caio não gostou e teria sentido ciúmes, momento em que houve uma discussão e ela entrou para o banheiro.

 

Ivanildo atacou Caio a facadas e ela relatou aos policiais que estava assustada, por esse motivo se trancou no banheiro. Carla disse só ter saído quando Caio já estava morto e que ajudou o seu cunhado na ocultação do corpo, levando a vítima enrolado num lençol em cima do colchão dentro do bagageiro do carro.

 

O corpo foi desovado nas proximidades da BR-364 e queimado no local. Ainda depois do crime, Carla teria comemorado a conquista do carro e nesta segunda estava na casa de sua namorada, momento em que a polícia a esperava ir almoçar na casa de sua mãe, na Rua 737, bairro Bodanese.

 

Já na versão do suspeito Ivanildo, Carla teria ligado para pedir uma carona pela manhã de domingo e ele foi até o local, casa da vítima, na Rua Moçambique, Setor 6, Parque São Paulo. Lá encontrou sangue pela casa e Carla narrou que tinha matado Caio a facadas após uma discussão e que precisava de sua ajuda para limpar o sangue e dar um fim ao corpo.

 

Ivanildo disse ter ajudado e dirigiu até as proximidades do Balneário do Carlito, trevo de Colorado, e lá deram fim ao corpo. Depois cada um tomou rumo diferente, sendo que Ivanildo foi almoçar na casa de sua avó no setor 19 e depois seguiu para o sítio de seu pai na zona rural do distrito de Nova Conquista.

 

Assim que a polícia chegou até Ivanildo, através de sua cunhada Carla, o suspeito confessou que tinha ajudado no crime e mostrou onde havia enterrado a faca, cerca de três metros ao lado do corpo.

 

Ivanildo e Carla foram conduzidos para delegacia e ambos devem responder pelo crime de homicídio e ocultação de cadáver.

 

 

Fonte: Extra de Rondônia

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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